Um EI [3] é composto por vários sub-sistemas como: sub-sistema de transporte/movimentação; sub-sistema de segurança patrimonial, pessoal e controle de acesso; sub-sistema de gerenciamento de energia, sub-sistema de incêndio; sub-sistema de iluminação; sub-sistema de ventilação e ar condicionado (HVAC).
O sistema de controle de um EI tem um comportamento hibrido que envolve: variáveis de natureza discreta como o número de pessoas, máquinas, salas, etc. e variáveis de natureza contínua como: temperatura, velocidade do ar e fluxo de água [10].
No entanto, focando-se apenas a interface de comunicação entre os sistemas prediais pode-se
considerar a parte das variáveis contínuas como uma característica interna dos sub-sistemas.
Assim, o EI pode ser caracterizado como sistema produtivo [11], SED (sistema a evento discreto) e sistema distribuído.
O desenvolvimento de sistema controle de EI deve:
- atender os requisitos de FTCSs (fault-tolerant control systems) [12] para aumentar a robustez e a flexibilidade do sistema;
- seguir um procedimento de desenvolvimento de sistemas de controle, que assegure o atendimento das
especificações;
- adotar técnicas que facilitem a estruturação e organização das funções de controle para garantir a
integração entre os vários sub-sistemas e seus componentes.
Segundo ainda [6], para considerar a reconfiguração no sistema de controle deve-se explicitar uma conexão com um módulo de reconfiguração global, que é o responsável pela alteração dos requisitos de controle no caso de ocorrência de alguma situação de falha.
Observa-se também que as redes de Petri (RdP) e suas extensões têm sido utilizadas em sistemas prediais [13] e nos sub-sistemas [10, 14-15] para a modelagem e análise da estrutura do sistema e de seu comportamento dinâmico, assim como na especificação de estratégias de controle.
Referências
[3] Flax, B. “Intelligent buildings”. IEEE Communications Magazine, vol.29, n.4, p.24-27, 1991.
[6] Arakaki, J. “Técnicas de Degeneração no Projeto do Controle de Sistemas Produtivos”, Tese Doutorado, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
[11] Santos Filho, D.J. et al. “Estruturação da modelagem de processos em sistemas produtivos”. In: V Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente, Porto Alegre, 2001.
[12] Kapatimula, S.; Brambley, M.R. “Methods for fault detection, diagnostics and prognostics for buildingsystems - a review, Part I”. Intern. Journal of Heating, Ventilating, Air Conditioning and Refrigerating Research, vol.11, no.1, pp.3-26, 2005.
[13] Silva, R.M., Arakaki, J., Miyagi, P.E., “Modelagem de sistemas de controle de edifícios inteligentes considerando a ocorrência de falhas”. In: Congresso Nacional de Engenharia Mecânica, Recife, 2006
[14] Silva, R.M., Arakaki, J., Miyagi, P.E. “Modelagem de sistemas de controle considerando a ocorrênica de falhas", In: Congresso Brasileiro de Automática, Salvador, 2006.
[15] Miyagi, P.E. “Controle Programável - Fundamentos do Controle de Sistemas a Eventos Discretos’, Editora E. Blucher, São Paulo, 1996.
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